Comprendiendo y combatiendo el fracaso anestésico en odontología / Understanding and combatting anesthetic failures in dentistry

El fracaso anestésico en odontología es un tema de constante investigación, ya que se presenta con frecuencia a la hora de realizar bloqueos del nervio alveolar inferior (BNAI) y en pacientes con pulpitis irreversible o procesos infecciosos. Son múltiples las causas que se han asociado al fracaso, entre las que destacan: factores anatómicos, bioquímicos, fisiológicos, patológicos, psicológicos, operatorios y aquellos relacionados con la solución anestésica per se. Una buena anestesia es un punto crítico a lograr en cualquier tratamiento dental y por eso se han propuesto diversas estrategias clínicas y farmacológicas como uso de técnicas suplementarias, utilización de dispositivos y coadyuvantes anestésicos, empleo de soluciones anestésicas distintas, modifi cación de los anestésicos, utilización de premedicación analgésica e incluso la aplicación local de analgésicos y otro tipo de fármacos; todo con el fin de compensar y tratar de disminuir el fracaso anestésico

Failures in anesthesia in dental practice are a topic of ongoing research due to the fact that these occur frequently when performing an inferior alveolar nerve block (IANB) in patients with irreversible pulpitis or infectious processes. Multiple causes have been associated with this problem, including anatomical, biochemical and physiological, patho-logical, psychological, and operative factors, as well as issues related to the anesthetic solution itself. Good anesthesia is critical in any dental treatment that involves pain, which is why various clinical and pharmacological strategies have been proposed in order to decrease the likelihood of anesthetic failure (such as the use of supplementary techniques, devices and aids, alternative anesthetic solutions, changing anesthetics, analgesic premedication, and even the local application of analgesics and other drugs).

A transição da estrutura etária da população brasileira na primeira metade do século XXI / The changing age distribution of the Brazilian population in the first half of the 21st century

A trajetória da população brasileira, na primeira metade deste século, tanto em termos de seu volume, quanto de sua estrutura etária, já está praticamente definida, pois, tanto a transição de mortalidade quanto a da fecundidade já se encontram muito avançadas. Enquanto a população idosa (65 e mais anos de idade) aumentará a taxas altas (entre 2 por cento e 4 por cento ao ano), a população jovem tenderá a decrescer. Segundo projeções das Nações Unidas, de 3,1 por cento da população total, em 1970, a população idosa brasileira deverá passar a aproximadamente 19 por cento, em 2050. Paralelamente, conviverão dentro das populações jovem e adulta subgrupos etários com crescimento negativo e positivo. A transição etária brasileira gera oportunidades e desafios que, se não aproveitados e enfrentados, no momento devido, levará o país a seriíssimos problemas, nas próximas décadas.

Brazil is currently in an advanced stage of both the mortality and fertility transitions, which allows one to confidently forecast the age distribution and population size over the next four decades. Whereas the elderly population (> 65 years) will increase at high rates (2-4 percent per year), the young population will decline. According to United Nations projections, the elderly population will increase from 3.1 percent of the population in 1970 to 19 percent in 2050. Meanwhile, within the young and adult populations, growth rates will vary among different age groups, ranging from negative to positive values. The changing age distribution of the Brazilian population brings opportunities and challenges that could lead to serious social and economic issues if not dealt with properly in the coming decades.